sábado, 24 de dezembro de 2011
Bom Natal III (Natal dos pragmáticos)
Ladainha dos póstumos natais (David Mourão-Ferreira)
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que se veja à mesa o meu lugar vazio
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que hão-de me lembrar de modo menos nítido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que só uma voz me evoque a sós consigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que não viva já ninguém meu conhecido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem vivo esteja um verso deste livro
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que terei de novo o Nada a sós comigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem o Natal terá qualquer sentido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que o Nada retome a cor do Infinito
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que se veja à mesa o meu lugar vazio
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que hão-de me lembrar de modo menos nítido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que só uma voz me evoque a sós consigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que não viva já ninguém meu conhecido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem vivo esteja um verso deste livro
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que terei de novo o Nada a sós comigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem o Natal terá qualquer sentido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que o Nada retome a cor do Infinito
Bom Natal
Tenho recebido algumas mensagens de natal, e de alguns mais despachados e prevenidos, votos de bom ano. Normalmente, por estas alturas, fico mais melancólico que o costume. Crio uma barreira de indiferença às festividades que me rodeiam, que cumpro solenemente, mas sem emoção. Aniversário, Natal, passagem de Ano. Emocionam-me outros pequenos gestos resultantes da quadra. Mas não a quadra. Todos os anos encontro pretextos para não festejar a época. Não falhei e, mais uma vez, encontrei. Ou alguém fez o favor de encontrar por mim (os meus sinceros obrigados). Empobrecer alegremente em 2012 e com isso aprender a dar "nó em pingo de água" (áh os brasileiros!). Responderei a todos com num cinismo languido, mas sincero. De quem não tem muito para dizer e preferia, a sério, não incomodar.
domingo, 11 de dezembro de 2011
Design aplicado à obsessão compulsiva
Procuro informações sobre o designer Max Bill e a sua relação com o Design Suiço /Estilo internacional. Faço uma busca por imagens para ilustrar o texto e tudo o que consigo encontrar é a minha nova obsessão.
Max Bill Automatic Watch by Junghans |
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Feriado
Este dia tem a singularidade de ser o ultimo assinalado como feriado nacional. Foi também o dia escolhido pela administração da empresa para marcar uma reunião com todos os trabalhadores para anunciar "medidas drásticas para 2012". O que aí vem, ninguém sabe, embora todos desconfiem. O que eu sei é que de hoje prá frente o futuro nunca mais será o mesmo. E quem não aproveitou esta ultima ponte de dezembro para ir à terra matar o porco e trazer as pencas pró bacalhau de natal, tão cedo, não o voltará a fazer.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
voltar
Volto aqui, volto à velha casa, porque a cabeça nunca daqui saiu. Habituei-me a ela, aqui escrevi, copiei, registei, o que de melhor e pior me aconteceu em alguns períodos da minha vida. A vida continuou, seguiu, guinou rumo, andou em frente, mas algumas coisas não mudaram. Como não mudou a minha aversão a mudanças. Principalmente quando gosto e me habituo às coisas.
Tentei novo blog onde despejar coisas profissionais e escolares, à mistura com outras dos dias que ficam. Não resultou. Este sitio, o meu cantinho, não ficou esquecido. Nem eu sou tão prolifero, que o meu portofolio justifique por si só um blog, nem a sua parca qualidade valeria, por si só, tamanha atenção. Aqui, vai continuar a ser tudo despejado, à mistura. Porque tudo faz parte da minha vida.
terça-feira, 8 de março de 2011
Etiqueta e boas maneiras
Pouco a pouco Don Calogero ia compreendendo que uma refeição em comum não deve ser obrigatoriamente um furacão de ruídos de mastigação e de nódoas de gordura; que uma conversa pode muito bem não se parecer com uma briga de cães; que ceder a passagem a uma mulher é sinal de força e não, como ele pensava, de fraqueza; que se pode obter mais de um interlocutor dizendo-lhe "não me expliquei bem" do que "não percebeste patavina", e que, recorrendo a esses expedientes, as refeições, as mulheres, as conversas e os interlocutores acabarão por ser dominados por quem soube conduzi-los.
O Leopardo, G. Tomasi di Lampedusa
De vez em quando dão-me ganas
Maybe tomorrow, today looks like it's bringing rain
and I'll leave everything in order
I don't want nothing standing in my way
there are jobs that need tending
and the logs that are waiting to stack
and I'll leave everything in order
I don't want nothing that's going to hold me back
and I'll leave everything in order
I don't want nothing standing in my way
there are jobs that need tending
and the logs that are waiting to stack
and I'll leave everything in order
I don't want nothing that's going to hold me back
quarta-feira, 2 de março de 2011
Há gajos muita estupidos.
Se Deus existe, vai recompensar-me por ter dado o nega a um bilhete do Benfica para assistir às aulas de apresentação na universidade.
Timothy Ryback, autor de A Biblioteca Privada de Hitler
"Este homem usou a literatura, usou a história, usou a filosofia para inspirar algumas das mais horríveis acções já cometidas por seres humanos. Mas suspeito que Hitler não era a única pessoa má com uma biblioteca."
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
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