quinta-feira, 7 de maio de 2009

O dia hoje custou um bocado a passar. Há muito que as noites de copos, a meio da semana caíram em desuso no meu quotidiano. Os sítios do costume fecharam ou mudaram de mão, os cúmplices do costume, deram as mãos, casaram, mudaram de emprego, mudaram de sitio ou já não são tão cúmplices assim. E eu também mudei e agora o day after é do caralho. Como as capsulas do Gurosan também ficaram fora da validade, nem isso me valeu. Pelo que está escrito a noite parece ter sido de arromba. Nem tanto assim, a coisa até foi bem serena, o corpo é que já não está rotinado. Isso e a merda do exagerado sentido de responsabilidade, cheio de sentimentos de culpa judaico-cristãos que não me deixam esticar a manhã na cama e mandar tudo...
Se bem que este talvez não seja o caminho. Se a noite não foi por ali fora foi porque um rasgo de pragmatismo (este que insiste em me acompanhar e do qual tenho sido vitima e beneficiário) me resgatou à realidade e me fez ver que não é com tentativas de alienação que se resolvem os problemas, é enfrentando o boi pelos cornos. Seja. Também nunca gostei de pegas de cernelha.