quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O Futuro não passa aqui.

A pessoa predispõe-se a perder duas horas, no mínimo para ser simpático, de filas dominicais a atravessar a ponte, com o intuito de aproveitar um dos melhores dias de praia deste querido mês de agosto, com o restante povaréu cá do burgo, para ficar em chill out no meio de Lisboa, numa sala de cinema com ar condicionado e leva um barrete monumental (curiosamente a sala de cinema escolhida) com uma das piores estucha que vi na vida. Ou deixem as drogas ou mudem de fornecedor. Por muito que se tente estar desperto para díspares abordagens ao cinema, é impossível, onde a critica vê poética e uma fábula moderna, ver qualquer coisa mais do que noventa minutos de pura ataraxia. Valeram os olhos azuis da protagonista e também realizadora, e em paralelo a descoberta do seu site.